Coisas
do cotidiano.
Ontem
ao chegar a UNIVIDA para a minha fisioterapia, parecia ter adentrado em um
hospício.
O
dia que desde o começo de meu tratamento era calmo e tranqüilo se transformou.
Amanheceu em aceleração ou com a bruxa a solta.
Nada
dava certo para as coitadas das Fisioterapeutas, suas assistentes ou
estagiárias. Cada aparelho que ligavam, dava defeito ou estavam com algum fio
em falta. Era um abre e fecha de portas de armários e corridas de um lado a
outro que cheguei a ficar com pena delas.
Para
piorar a situação uma das colegas chegou atrasada, pois seu filhinho de três
aninhos havia amanhecido com problemas de saúde.
Mas,
pensando bem, não sei até que ponto a sua chegada no horário melhoraria aquele
caos.
Tudo
bem, ao terminar minha seção de tratamento, eu voltei para casa pensando em
como iria terminar o dia daquelas profissionais que ali estavam para amenizar a
dor de quem sofre.
Acabei
me esquecendo deste episódio até o dia de hoje quando retornei para mais um dia
de tratamento.
Tudo
corria na maior tranqüilidade, fora alguns aparelhos que foram trocados de
lugar, tudo se encontrava as mil maravilhas.
Quando
comecei a aplicação de Lazer, perguntei a Fisioterapeuta que me atendia, como
havia terminado o dia anterior. Ela abriu um sorriso e disse: – a senhora nem
imagina que final de dia triste nós tivemos por aqui. Houve o estouro de um
transformador em um dos postes da proximidade, e ficamos sem energia elétrica
até as três horas da tarde. A sala de espera virou uma babilônia, nem todos
entendiam que nós não éramos responsáveis pela falta de atendimento. Teve até
paciente que ameaçou chamar “Madalena”, (jornalista araraquarense que gosta de
se promover com as desgraças alheias), para fazer uma reportagem. Outros queriam
registrar boletim de ocorrência. Isto aqui parecia ser a ante-sala do inferno.
Tudo só voltou ao normal ali pelas três horas da tarde, quando a energia foi
restabelecida. A senhora estava com a razão, a BRUXA realmente devia estar à
solta entre nós.
Hoje
elas ainda estão sofrendo as conseqüências do dia anterior, pois, os
prontuários da véspera não puderam ser finalizados por falta do computador, mas
felizmente a paz voltou a reinar por aqui.
Maria
(Nilza) de Campos Lepre – 29/04/2014
Nenhum comentário:
Postar um comentário