quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Aviso

Quero avisar meus leitores que estão querendo comprar o livro "O Diário de uma Pescadora", que brevemente vai estar nas livrarias uma segunda edição do mesmo. Há muitos pedidos pendentes, mas o livro estava esgotado. Tenham um pouco de calma e logo serão atendidos.
Obrigado.
Maria (Nilza) de Campos Lepre 
8/1/2014

Vira-latas da vida.



 Foto baixada da internet.

Vira-latas da vida.

Hoje quero falar sobre uma coisa que anda me deixando pensativa nos últimos tempos. Todo o dia ao verificar a pagina principal do Facebook me deparo com muitos postes falando sobre o maltrato aos animais, o abandono dos mesmos, e como passam fome e maus tratos nas ruas das cidades.
Acho tudo justo e verdadeiro, mas a essas pessoas que se preocupam tanto com o destino deles deixo uma pergunta no ar: JÁ PENSARAM EM FAZER O MESMO TRABALHO QUE FAZEM PELOS ANIMAIZINHOS EM PROL DAS NOSSAS CRIANÇAS VIRA-LATAS?
Da mesma forma que há o abandono de animais cresce também o abandono de nossas crianças. Existe uma grande diferença. Os animais são tachados de coitados e nossas crianças de trombadinhas. Dos animais nos aproximamos e cuidamos, mas as crianças a escorraçamos e fugimos delas.
ATÉ QUANDO CONTINUAREMOS COM ESSA FALTA DE AMOR?
Não quero tirar a minha parcela de culpa, pois assim como vocês eu também não consigo ficar insensível ao abandono dos bichinhos, mas quando se trata do ser humano ainda tenho alguma resistência em aceitar a realidade.
Acredito que para melhorar esta situação não compete só aos poderes públicos, mas também a nós lutarmos para dar mais educação a nosso povo, para que tenham condições de manter seus filhos debaixo de seus tetos.
Mas como tudo neste país esses sonhos são apenas utopias. Nossos dirigentes não querem que o povo se instrua, pois só assim poderão continuar no poder por muito mais tempo. Continuam dando lhes a esmola dos vales alimentação, Transporte e muitos outros que vão criando por ai.
Peço desculpas pelo meu desabafo, mas isso estava a muito tempo entalado em minha garganta.
Hoje resolvi soltar a voz.

Maria (Nilza) de Campos Lepre – 30/11/2013         

Duvida



Duvida

Como explicar este sentimento que assola nossa alma?
Vai se aproximando de mansinho, e sem nos darmos conta vai se apoderando de tudo.
É tristeza? É dor? É alegria? É nostalgia? É falta?
Ou é tudo isso misturado formando um só sentimento?
Aquele que somente nós de origem portuguesa, conseguimos expressar em uma só palavra?
Um sentimento que maltrata, mas ao mesmo tempo alivia as dores?
Será que é: SAUDADES.

Maria (Nilza) de Campos Lepre - 2013 
Foto de meu arquivo particular.