Saudades...
Não tristeza...
A
tristeza do adeus a quem se ama é uma doença que ataca a alma. Enfraquece o
nosso brilho interior.
A
dor é insuportável, tão forte que não consegue ficar retida em nós,
transforma-se em lagrimas, límpidas e cristalinas que desabam pelas faces, como
se fossem frutos de uma nascente.
O
choro mansamente vai acalentando as dores, mas vai deixando a marca do
sofrimento, como uma cicatriz que ficará gravada em nós, em nossa alma. Vai
estar presente a cada dia, mês ou ano...
As
lembranças retornarão sempre, ao rever uma foto, um por do sol, uma flor, ou
simplesmente ao observar a felicidade de alguém.
Sempre
haverá uma forma de reviver alguém a quem se amou. Ela partiu, mas sua presença
ficará para sempre incorporada em nós.
Vai
chegar o dia em que a recordaremos sem dores, sem sofrimentos, apenas com
muita, muita: Saudades.
Maria
(Nilza) de Campos Lepre – 5/11/2013
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