terça-feira, 5 de novembro de 2013

Saudades... Não tristeza...



Saudades... Não tristeza...

A tristeza do adeus a quem se ama é uma doença que ataca a alma. Enfraquece o nosso brilho interior.
A dor é insuportável, tão forte que não consegue ficar retida em nós, transforma-se em lagrimas, límpidas e cristalinas que desabam pelas faces, como se fossem frutos de uma nascente.
O choro mansamente vai acalentando as dores, mas vai deixando a marca do sofrimento, como uma cicatriz que ficará gravada em nós, em nossa alma. Vai estar presente a cada dia, mês ou ano...
As lembranças retornarão sempre, ao rever uma foto, um por do sol, uma flor, ou simplesmente ao observar a felicidade de alguém.
Sempre haverá uma forma de reviver alguém a quem se amou. Ela partiu, mas sua presença ficará para sempre incorporada em nós.
Vai chegar o dia em que a recordaremos sem dores, sem sofrimentos, apenas com muita, muita: Saudades.

Maria (Nilza) de Campos Lepre – 5/11/2013

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