Que
sensação divina é esta que me invade?
Sinto
águas frias acariciando meu corpo.
Não
consigo entender o que acontece.
Percebo,
porém que a presença de alguém, abraçado a mim, formando um só corpo, uma só
alma. Abro os olhos e te vejo amor de minha vida.
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Veio me visitar, amainar a falta que faz?
Sei
que estou navegando pelas águas do rio Miranda, sem barco, sem piloteiro. Sem
motor, e sem remos. Simplesmente descendo ao sabor da correnteza.
Não
falamos nada, somente olhos nos olhos. Simples, assim...
Continuamos
descendo as águas, calmos e felizes.
A
saudade se acalmando. A distancia se encurtando...
Aí...
Desperto.
Minha
alma canta de alegria, novamente o meu eixo se endireitou.
Posso
novamente continuar por aqui por mais algum tempo sem você.
A
visita que me fez, mesmo que em sonhos, renovou minhas energias.
Obrigado,
querido, sei que em breve nos encontraremos.
Saudades.
Maria (Nilza) de Campos Lepre